Hoje aprendi a subtil diferença entre o ser e o estar, entre o ir e o ficar e o ouvir e o escutar.
Hoje cheguei a horas, mas não consegui apanhar aquele eléctrico a quem chamaram de desejo...
Deve ser porque é Inverno e ele só circula no Verão.
Hoje quebrei promessas, olhei o mundo de avessas e levantei voo.
Hoje recebi uma visita e fiz um avião de papel.
Hoje já não chorei, apenas fiquei
Feliz por acordar...
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Pena Capital
Finalmente hoje
Deixei que meu peito chorasse
Por fim deixei
As lágrimas rolarem e caírem no meu chão
Frio sem ser de Inverno, mas frio de ti
Enevoado o céu escondeu as estrelas
Tu saíste da minha vida e fiquei sem ver
Por mais brilhante que o céu fosse
Aquela lua deixou de brilhar para mim
O meu sol já não aquece
As mãos estão distantes
E já não sinto um corpo quente
Pois saíste daqui
E eu…deixei de sonhar
A minha vida tornou-se insónia
Um espaço vazio
Que não enche nunca
Uma falta de ar e um medo
De não querer viver assim
Espero uma mão quente no meu rosto
os dedos a correr nos meus cabelos
Tudo porque
Tenho sede de ti
Sede de nós
Do amor que inventámos
Nas folhas de dias que construímos
Deixei que meu peito chorasse
Por fim deixei
As lágrimas rolarem e caírem no meu chão
Frio sem ser de Inverno, mas frio de ti
Enevoado o céu escondeu as estrelas
Tu saíste da minha vida e fiquei sem ver
Por mais brilhante que o céu fosse
Aquela lua deixou de brilhar para mim
O meu sol já não aquece
As mãos estão distantes
E já não sinto um corpo quente
Pois saíste daqui
E eu…deixei de sonhar
A minha vida tornou-se insónia
Um espaço vazio
Que não enche nunca
Uma falta de ar e um medo
De não querer viver assim
Espero uma mão quente no meu rosto
os dedos a correr nos meus cabelos
Tudo porque
Tenho sede de ti
Sede de nós
Do amor que inventámos
Nas folhas de dias que construímos
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Vendi a alma
Quando te vi trazias no teu peito as mãos a abraçar um coração triste e vazio.
Deixava-te o passado as marcas de um presente inacabado, e o futuro perguntava-te incerto um poema.
Nadei contigo num rio de lágrimas, e enxuguei-as com o algodão das nuvens onde te fiz viajar.
Caminhei ao teu lado e pintei o teu corpo de carícias, dormi no teu colo e deixei-te aquecer o meu.
Pintei-te um poema, ofereci-te uma flor e deixei-te ir... Não posso prender o amor que quero livre...mesmo que para isso tenha vendido a alma.
Deixava-te o passado as marcas de um presente inacabado, e o futuro perguntava-te incerto um poema.
Nadei contigo num rio de lágrimas, e enxuguei-as com o algodão das nuvens onde te fiz viajar.
Caminhei ao teu lado e pintei o teu corpo de carícias, dormi no teu colo e deixei-te aquecer o meu.
Pintei-te um poema, ofereci-te uma flor e deixei-te ir... Não posso prender o amor que quero livre...mesmo que para isso tenha vendido a alma.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
A Quinta Essência
Estar fora de controle, por querer ou não, é descobrir nas essências a verdadeira essência de quem se conhece desde que o sol lançou o primeiro raio.
Indiferentes ou não, todos nós perdemos , nem que seja por breves minutos, o controlo absoluto sobre as nossas acções. Ora porque nos lançamos nas essências raras, ora porque nos perdemos na nossa própria essência, e aí meus amigos não há espaço para a razão…As emoções saltam em primeiro lugar.
Descobrir este momento em que, por momentos, tudo se solta é descobrir a Lua quando as nuvens se perdem num lugar profundo, é soltar as amarrar de um barco, sem saber se este virá a chegar, ou não, a um porto seguro. É descobrir que a nossa vida é cheia de surpresas plenas, com sabor a sorrisos, penas e mesmo solidão.
Descobrir amigos, fados, espaços concretos ou abstractos e saber que é bom perdermo-nos por vezes com coisas que poderão sempre valer a pena, mesmo que às vezes nos deixem o sabor inquestionável de quem dá o primeiro beijo, faz amor com a pessoa que ama e vê a primeira estrela despontar.
Indiferentes ou não, todos nós perdemos , nem que seja por breves minutos, o controlo absoluto sobre as nossas acções. Ora porque nos lançamos nas essências raras, ora porque nos perdemos na nossa própria essência, e aí meus amigos não há espaço para a razão…As emoções saltam em primeiro lugar.
Descobrir este momento em que, por momentos, tudo se solta é descobrir a Lua quando as nuvens se perdem num lugar profundo, é soltar as amarrar de um barco, sem saber se este virá a chegar, ou não, a um porto seguro. É descobrir que a nossa vida é cheia de surpresas plenas, com sabor a sorrisos, penas e mesmo solidão.
Descobrir amigos, fados, espaços concretos ou abstractos e saber que é bom perdermo-nos por vezes com coisas que poderão sempre valer a pena, mesmo que às vezes nos deixem o sabor inquestionável de quem dá o primeiro beijo, faz amor com a pessoa que ama e vê a primeira estrela despontar.
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